segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
Máscaras...
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
O olhar
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
A luz da Liz!
Durante horas ficou ali, na sua cama, lendo romances intermináveis onde, de instante em instante, dava uma rápida olhada para o telefone celular. Ela sabia que se recebesse alguma ligação ou mensagem de texto uma suave musicazinha tocaria, mas por via das dúvidas preferia sempre constatar com um olhar... mas nunca havia nada.
Ela também reservava um momento para as orações, durante o qual fazia todos os seus agradecimentos, desejos para os dias seguintes e por fim pedia proteção para ela e para todos que queria bem... a lista era enorme e logo que terminou apagou a única lâmpada que iluminava o quarto e todo a casa, naquele momento.
Ao atirar-se na cama viu pelo cantinho da janela, que a cortina não cobria, uma única e pequena estrela brilhante no céu. Isso foi o suficiente para encher-lhe de alegria! Era como se não estivesse mais sozinha naquele lugar. O fato da estrela também está solitária naquele imenso céu ajudava bastante... Clarisse se identificou com ela. Tornaram-se amigas. Ela e a estrela! Resolveu dar um nome para sua nova amiga e o escolhido foi Liz. Estrela Liz!
Fitou-a por um longo tempo e queria entender porque ela também estava sozinha. Ela era uma estrela tão linda e com certeza não tinha problemas. "Puxa! Será que o destino de algumas pessoas, e algumas estrelas, é realmente ficar sozinho?" Perguntou para Liz. Sem obter respostas acomodou-se no travesseiro e fechou os olhos por não mais que 10 segundos e ao abri-los a surpresa: Liz não estava mais lá! Como pôde? Nuvens escuras podem ter coberto seu brilho... mas ela não iria sem se despedir. Resolveu esperar por sua nova amiga. Ficou encolhidinha no cantinho da cama, onde dava para avistar a estrela! Esperou, esperou e esperou, mas o cansaço foi mais forte. Enfim ela dormiu, igual a Liz, sem ao menos se despedir...
domingo, 10 de fevereiro de 2008
Mensageira?
sábado, 9 de fevereiro de 2008
O refúgio...
Enfim o silêncio...
Ela era confusa. Tudo era confuso... Mas só ali ela encontrava a privacidade necessária para rir e chorar como quisesse, o quanto quisesse. Mas as coisas não dependiam só dela. Por que a nossa felicidade ou tristeza não depende só da gente? Por que dependemos tanto das outras pessoas? Por que as pessoas geralmente não correspondem aos sentimentos que recebem? Isso é tão difícil assim? São tantas perguntas... E nenhuma resposta. Apenas ela, o quarto e seus milhares de pensamentos.
Tantas cenas que, se fosse possível, seria melhor deletar da memória. Ah! Aquele dia... aqueles olhos, aquelas mãos, aqueles beijos e aquelas promessas... Só não foi perfeito porque faltava uma música ao fundo, mas era só isso que faltava. E hoje? Hoje falta tudo...