domingo, 27 de julho de 2008

O inesperado!

Ela riu ao lembrar das diversas vezes em que a sua mãe falava "não devemos viver procurando um amor; quando menos esperamos ele nos encontra".

Era noite, não havia lua e o seu quarto estava escuro. Ela não se sentia só; estava na companhia dos seus diversos pensamentos... Eram tantos! Mas a frase que a sua mãe fazia questão de repetir quantas vezes achasse necessário era a que jamais se ausentava.

Talvez porque ela fosse a que fizesse mais sentido no momento. Talvez porque fosse o que ela mais estava acreditando. Justo agora quando suas esperanças já estavam se esgotando. Ufa! Por sorte elas ainda não tinham acabado.

Um friozinho percorreu sua barriga a ponto de todo o seu corpo estremecer. Sentiu-se feliz por reviver momentos assim. Mas e se não for amor? Como ela iria saber?

Fechou os olhos e respirou fundo. Sabia que só o tempo lhe daria as respostas e nada sairia do lugar se ela não se permitisse arriscar.

Fez suas orações. Agradeceu a Deus por tudo e lhe pediu mais um novo dia para que pudesse, enfim, TENTAR!