Os corredores estavam desertos. Ela lembrou das diversas histórias mal-assombradas que ouvira e até contava sobre aquele colégio tão antigo... As passagens secretas, que realmente existiam, e a sala onde as freiras colecionavam caixões, que nunca ficou provado, pois nunca ninguém teve coragem de ir constatar. Lembrou das brincadeiras, dos sustos, das repreensões quando tentava entrar em algum lugar que era proibido para os alunos. O que será que tinha lá? Como ela gostaria de saber! Mas a sua única certeza era de que nunca conseguiria entrar por aqueles becos e portas gigantescas. Percorreu o corredor central até o seu final, onde tinha a antiga biblioteca. Ela ainda continuava ali e ainda continuava antiga. Rara as vezes que encontrava um livro do seu agrado, pois todo aquele espaço era cercado por exemplares antigos, alguns que ela seria capaz de apostar como nenhum aluno jamais havia ao menos folheado. Conseguiu ouvir a voz da bibliotecária, sempre com a cara "amarrada", dando sermão em qualquer um que se atrevesse encostar sobre a sua bancada.
Ela entrou e passou a vista sobre todos aqueles livros. Buscou um. Um que ela havia lido a tantos anos mas que lembrava como se tivesse o acabado de ler a poucos instantes.
Logo já estava na escadaria que dava acesso a linda capela. Era lá que passava a maior parte dos intervalos entre as aulas. Foi lá que ela começou a ler o livro novamente.
Era exatamente 6h da manhã, o despertador tocava insistentemente. Ela o desligou, mas permaneceu deitada por alguns, poucos, minutos. Tempo suficiente para que pudesse recordar de uma época tão especial em sua vida. Logo levantou, pois a vida que a esperava não lhe dava espaço para momentos nostálgicos. Sentiu falta daqueles momentos, apesar de sua vida atualmente ser intensa, satisfatória e confortável... Mas não havia mais freiras, contos proibidos e passagens secretas...
Ela entrou e passou a vista sobre todos aqueles livros. Buscou um. Um que ela havia lido a tantos anos mas que lembrava como se tivesse o acabado de ler a poucos instantes.
Logo já estava na escadaria que dava acesso a linda capela. Era lá que passava a maior parte dos intervalos entre as aulas. Foi lá que ela começou a ler o livro novamente.
Era exatamente 6h da manhã, o despertador tocava insistentemente. Ela o desligou, mas permaneceu deitada por alguns, poucos, minutos. Tempo suficiente para que pudesse recordar de uma época tão especial em sua vida. Logo levantou, pois a vida que a esperava não lhe dava espaço para momentos nostálgicos. Sentiu falta daqueles momentos, apesar de sua vida atualmente ser intensa, satisfatória e confortável... Mas não havia mais freiras, contos proibidos e passagens secretas...
13 comentários:
É, só tenho que descobrir onde esta essa força!rs
Obrigada!
E volte sempre sim!
E o seu post ta show!
Beijo*
Instigante, mas ela é feliz.
São essas lembranças que nos aquecem como colchas de retalhos multicoloridos nas madrugadas frias...
Beijinhos meus
Olá Nyse!
Adorei o texto,apesar da vida dela agora não lhe permitir mais que tenha momentos nostalgicos, mais é sempre bom relembrar, as coisas que ficaram pra trás são tão intensas como qualquer outro momento de nossas vidas, e isso vale mesmo pro presente!
Mais o texto tá lindo...como sempre...vc sim a garota dos textos perfeitos!
Bjussssssssss
Em certos momentos da vida, fazemos questão de esquecer atitudes, momentos, pessoas. Não que , não haja tempo ou espaço. Pode ser que seja mais saudável esquecer, deixar pra tras.
Lindo texto, excelente blog!
parabens!!
Tem um particular encanto o teu espaço...
Beijinho
OIIIIIIII vizinha !!!!!!
É daqui do Recife tbm !!!!! que bom !!! passei por aqui no teu blog e gostei.
Adorei tua visita, volta sempre.
Bjs
Vim retribuir, e o fiz com gosto!
Amei seu espaço!
Quanto ao texto, é impressionante como certas lembranças cravam na alma, bastando um fechar de olhos para que as revivamos...
Linkei vc..
Bjs!
Sonhar é muito bom...
Boa Semana!
Olá Nyse!
A Vida precisa nos permitir viver momentos de recordações...é sempre tão bom, as memórias de nossas vidas é o nosso maior tesouro.
bjs
tem blog's que mesmo que eu fique tempo sem vir, minha lama parece limpar quando volto e o teu blog me faz isso.
beijo adoro aq!
lindas palavras, menina. :)
beijos do sul.
Mais uma vez muito bom.
As vezes viajo tanto assim, tipo coisas da minha infância...
Se eu fosse um sentimento eu seria este: Nostalgia.
Un beso.
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